Um bocadinho da Madeira...

A próxima publicação será de fotografias de grande angular :)

Low Cost

Palavras com um significado tão simples...

Todos nós sabemos que "ninguém" neste mundo anda a dar coisas de borla...

E se uma coisa num sítio custa 10 e se ali ao lado a mesma coisa custa 1, alguma coisa se passa.

Toda esta conversa para vos relatar as peripécias que passei para embarcar para o Funchal numa dessas já famosas companhias aéreas "low cost".

Aqueles que como eu gostam de fotografia subaquática sabem o investimento que nós fazemos no nosso equipamento fotográfico e por isso tentamos arrumar tudo da maneira mais compacta possível para que possa ser transportado junto de nós. Foi o que fiz : )

Entre a mala do portátil (tipo troley) e uma mini mochila (20x12x25), lá estava o equipamento e a documentação necessária.

Resultado: tudo cheio que nem o ovo. Bem se calhar ainda lá cabiam mais uns alfinetes : )

Para lá nenhum problema foi levantado, mas o regresso revelou-se com um resultado no mínimo ridículo: só podia levar um volume.

E desse para onde desse, a mochila que era a mais pequena tinha de ser colocada dentro da mala do portátil.

Ora aqui começa o ridiculo da questão: se eu para lá passei com os dois volumes e ninguém me avisou de nada, é lógico que para cá eu não tinha efectuado qualquer alteração aos volumes que transportava, pensando estar tudo OK.

Mas pelos vistos os funcionários do Funchal depois de eu lhes ter dito isso, devem ter achado que eu estava era a tentar dar-lhes a volta e foram mais "zelosos" das suas funções do que os funcionários em Lisboa e com a sua "extrema" simpatia disseram que eu não podia embarcar com os dois volumes : )

O que me tirou completamente do sério foi ver outros passageiros a passarem com troley's enormes, onde cabiam os dois volumes que eu levava e ainda sobrava espaço para quase outro tanto.

Mas como era só um volume já podiam passar e essa era a regra de ouro intransponível para eles!!!! Até uma simples carteira de senhora era considerada um volume e lá tinha que ser enfiada dentro de outra coisa. Será que esta companhia tem medo que os passageiros se esqueçam dos seus bens pessoais?!?!?!?

Resumindo e concluíndo, a solução encontrada para o meu problema de "pura física" (ocupar o mesmo espaço com dois objectos diferentes), foi uma verdadeira solução à "tuga": se a mochila era considerada um segundo volume teve deixar de o ser. Pois bem, já viram com toda a certeza qual foi a solução encontrada na fotografia que se encontra acima.

Ridículo não é : )

Para mim a dita companhia aérea passou a chamar-se "easybag" : )

A solução meus amigos está em ser consumista.

Mas atenção que a vontade de consumismo só pode aparecer dentro do aeroporto, e nunca fora dele.

Senão os sacos já não servem : )